Saudações Nobres Almas



Os góticos têm um estilo, uma filosofia de vida um tanto particular, em virtude deste facto, à volta desta "tribo urbana" pairam muitos estereótipos e preconceitos que não correspondem de todo à realidade.!!! São, geralmente, identificados na rua por vestirem roupas pretas, bem como pelos penteados e maquilhagens um tanto dramáticos, ou por ouvirem, em regra, música mais pesada e com letras um pouco obscuras...Contudo, não é verdade que os góticos são seres com tendência para a depressão, que vivem obsecados com a morte, que se auto-mutilam, que participam em práticas satânicas e vampíricas, entre muitos outros comportamentos que são atribuídos a este grupo social.!!!Os Góticos são na realidade, em regra, pessoas com uma grande sensibilidade, exercendo de alguma forma uma participação activa na sociedade, evidenciando, por exemplo, através das várias formas artísticas aquilo que pensam sobre o mundo que os rodeiam, não ficando alheados a este. São marcados por uma grande nostalgia e um pouco de melancolia, dado que têm a perfeita consciência do rumo inevitável e fatal que espera todos os seres vivos. Este aspecto leva-os a procurar locais onde o silêncio predomine, propiciando a reflexão sobre os seus sentimentos e sobre o que os rodeia, mas, também, que os permita contemplar elementos arquitectónicos, decorativos que constituem as diversas obras contruídas pelo Homem (não frequentam, apenas, cemitérios, mas sim todos os locais onde impere a cultura).Os góticos não são introvertidos, anti-sociais como muitos julgam, são, na verdade, pessoas que gostam de conviver, partilhar experiências e conhecimentos, bem como aceitam cada um com as suas diferenças, singularidades e sem preconceitos.! Os góticos são pessoas como as outras, gostando das coisas que todos os outros gostam, vivendo e trabalhando como todos os outros cidadãos, têm é, proventura, uma atitude mais crítica, um estado de espírito mais aberto!!!.Porém, não se é gótico pelo simples facto de se vestir preto (quem o faz é somente um "pseudo gótico"). Ser-se gótico é mais do que uma maneira de vestir, é uma forma de pensar e de viver.! Seguramente que existem muitos góticos que se consideram como tal, mas, que se calhar não o são efectivamente, bem como, que existem outros que talvez , ainda, não se tenham apercebido que o sejam.
Até porque, de alguma forma, nasce-se gótico !





quarta-feira, 4 de abril de 2012

Conheça Um Pouco Sobre Góticos !


GÓTICOS VITORIANOS

ERA VITORIANA
A Era Vitoriana no Reino Unido foi o período do reinado da Rainha Vitória, em meados do Século XIX, a partir de Junho de 1837 a Janeiro de 1901.

Este foi um longo período de prosperidade e paz (Pax Britannica) para o povo britânico, como os lucros adquiridos a partir da expansão do Império Britânico no estrangeiro, bem como o auge e consolidação da Revolução Industrial e o surgimento de novas invenções, isso permitiu que uma grande e educada classe média se desenvolvesse.

Alguns estudiosos poderiam estender o início do período à época da aprovação do Ato de Reforma de 1832, como a marca do verdadeiro início de uma nova era cultural. A Era Vitoriana foi precedida pela Era da Regência ou Período Georgiano e antecedeu o período Eduardiano. A segunda metade da Era Vitoriana coincidiu com a primeira parte da Belle Époque, ocorrido principalmente na Europa continental.

Ao final do século, as políticas do Novo Imperialismo levou ao aumento de conflitos coloniais e eventualmente, a Guerra Anglo-Zanzibari e a Guerra dos Bôeres na África. Internamente, a política se torna cada vez mais liberal, com uma série de mudanças graduais na direção de reformas políticas e ao alargamento dos direitos do voto.

Durante a Era Vitoriana a população da Inglaterra quase duplicou, passando de 16,8 milhões em 1851 para 30,5 milhões em 1901. A população da Irlanda diminuiu rapidamente, de 8,2 milhões em 1841 para menos de 4,5 milhões em 1901.

No início da Era Vitoriana, a Câmara dos Comuns foi dominada por dois partidos, os "Whigs" e os "Tories". A Partir de 1850 os Whigs são chamados de Liberais e os Tories ficaram conhecidos como Conservadores. Ambas as partes foram lideradas por estadistas proeminentes incluindo Lorde Melbourne, Sir Robert Peel, Lorde Derby, Lorde Palmerston, William Gladstone, Benjamin Disraeli e Lord Salisbury.CulturaElementos culturais notáveis da era vitoriana incluem:
Na Arquitetura O reflorescimento da arquitetura gótica sob a forma conhecida como neo-gótica se tornou cada vez mais significativo nesse período, levando ao conflito entre os ideais góticos e clássicos. A arquitetura para o novo Palácio de Westminster (destruído em 1834 por um incêndio) planejada pelo arquiteto Charles Barry traz elementos góticos, inspirados nas partes intactas do edifício. A intenção foi construir uma narrativa de continuidade cultural, em oposição aos violentos rompimentos culturais e artísticos como a Revolução Francesa.
 Na literaturaOs romances de George Eliot, Thomas Love Peacock, Charles Dickens, Sir Arthur Conan Doyle, Anne Brontë, Wilkie Collins, Oscar Wilde, Charlotte Brontë, Emily Brontë, Walter Scott, William Makepeace Thackeray, Lewis Carroll, Robert Louis Stevenson e Thomas Hardy.
A poesia britânica de Alfred Tennyson, William Morris, Dante Gabriel Rossetti, Algernon Charles Swinburne, Matthew Arnold, Christina Rossetti, Emily Brontë, Lionel Johnson, Ernest Dowson, o jovem W.B. Yeats, Thomas Hardy, Gerard Manley Hopkins, Alfred Edward Housman e de Robert Browning.
As redações Thomas Carlyle, John Henry Newman, John Stuart Mill e Walter Pater.
A década de 1890 é de particular interesse, onde viram-se as primeiras tentativas por parte dos escritores ingleses de adotar os métodos e ideais dos simbolistas franceses.
 No drama Adaptações para os palcos do Frankenstein de Mary Shelley e do novo gênero de romances sobre vampiros. Em 1849 as histórias de Frankenstein e dos vampiros são finalmente combinadas em Frankenstein; ou A Vítima do Vampiro. Em 1887, The Model Man, uma peça teatral na qual o monstro Frankenstein e um vampiro estão no Ártico, aparece em Londres.
O drama e espírito de humor de Oscar Wilde.
Controvérsia sobre as peças de Henrik Ibsen no palco de Londres, com homens como James Joyce e George Bernard Shaw apoiando o novo estilo dramático oriundo da Noruega.
 Na religião O movimento Oxford/Tractarian no início do reinado de Vitória.
Em 1865, William Booth começou o Exército da Salvação em Londres.
A ascensão da teosofia e de outros interesses ocultos na década de 1890.
 Na música A colaboração entre Arthur Sullivan, compositor, e W.S. Gilbert, libretista, um dos mais bem sucedidos duos do teatro musical e da operetta.
No esporte Foi na época vitoriana que os esportes foram sistematicamente introduzidos nas escolas privadas (public schools) inglesas. Desta forma reiniciava-se a era das atividades físicas que fora interrompida por Teodósio no século IV. Este movimento está intimamente liagado ao renascimento dos jogos olímpicos, que aconteceria em 1896 em Atenas, e este foi idealizado pelo Barão de Cobertin, mas o mérito deve ser partilhado aos primórdios da Educação Física Inglesa que já idealizava a formação do homem como um todo, nem só intelectual e nem só físico.

ERA NEO-GÓTICA 

Outros Nomes

Anglican Gothic Revival, Estilo Neogótico, Gothic Revival, Gothic-Revival, Neo-Gothic, Néo-gothique, Style à la cathedrale, Style Troubadour e Victorian Gothic

Definição

O termo faz referência a um movimento artístico que tem lugar nos séculos XVII e XVIII na Europa - sobretudo na Grã-Bretanha -, ancorado numa retomada da arte e da civilização medievais, e em particular da arquitetura gótica. Os estudiosos falam freqüentemente no gothic revival, como indicam as obras de Charles Lock Eastlake (1793-1865), A history of the gothic revival (1871), primeiro trabalho escrito sobre o assunto, e a de Kenneth Clark (1903-1983), The gothical revival (1928). A origem do movimento está relacionada à voga de uma literatura "gótica" no período e à tentativa de rompimento com a norma clássica, e sobretudo ao anseio de superar as regras do desenho arquitetônico instituídas por Andrea Palladio (1508-1580) - na arquitetura britânica entre 1715 e 1750, fala-se no palladianismo - caracterizadas pela simetria e regularidade. O neogótico recupera a irregularidade da linha e da construção, assim como inclina-se aos efeitos insólitos e surpreendentes. O êxito do novo estilo na Inglaterra é explicado em função da vitalidade do repertório técnico e formal do gótico em solo inglês pelas obras de arquitetos como Christopher Wren (1632-1723), John Vanbrugh (1664-1726) e William Kent (1684 ou 1685-1748).

O nome do colecionador, letrado e arquiteto amador Horace Walpole (1717-1797) é associado às primeiras expressões do movimento. Walpole se notabiliza como autor do primeiro "romance gótico", O castelo de Otranto (1764), em que prevalecem o horror e o mistério, numa ambiência construída com cemitérios e ruínas. Na arquitetura, destaca-se pela casa em que morou em Strawberry Hill, adquirida em 1747, e ampliada no ano seguinte segundo os princípios do neogótico, combinados ao espírito rococó. O gosto pela originalidade e pela extravagância se faz notar no palacete gótico de Walpole, considerado por muitos obra da excentricidade de um antiquário. Apesar das reações, Walpole lança as bases de um novo estilo que ganha, a partir daí, visibilidade e reconhecimento. Outra notória construção realizada segundo os cânones do neogótico é a Fonthill Abbey, em Wiltshire (1795-1807), projetada pelo arquiteto James Wyatt (1746-1813). O caráter surpreendente da obra (demolida posteriormente) tem a ver com a sua planta irregular e com o grande campanário octogonal colocado no centro do edifício. O "gótico rococó" dos primeiros tempos dá lugar, ao longo da segunda metade do século XVIII e início do século XIX, a um espírito de pesquisa, alimentado pelo conhecimento científico, que se articula com ideais religiosos em arquitetos como Augustus Welby Northmore Pugin (1812-1852). O neogótico é defendido por ele como o mais adequado às igrejas, opondo-se ao estilo pagão da Renascença. Também escritor e medievalista, Pugin é um partidário da arte gótica, que ele defende como integrante de um projeto ético, estético e social. As afinidades com o estilo e valores da Idade Média se revelam já nas peças de mobiliário para o Castelo de Windsor, projetadas na juventude. Em 1835, converte-se ao catolicismo, dedicando-se à construção de casas e sobretudo de igrejas. O seu ponto de vista sobre a arte como reflexo de um estado de espírito encontra-se sistematizado no livro Constrastes (1836), com o qual adquire fama. Ficam claros aí o seu anseio em retomar a forma gótica em seu sentido construtivo e religioso, assim como o lugar que a sociedade medieval adquire como modelo orientador para uma reforma da Inglaterra vitoriana. Pugin é responsável por projetos para o Parlamento inglês, para o qual desenha a ornamentação do interior e exterior do edifício, incluindo detalhes menores, como tinteiros de mesas. As idéias de Pugin têm grande influência sobre John Ruskin (1819-1900) e William Morris (1834-1896) e sobre o movimento inglês Arts and Crafts, de meados do século XIX.

Da Inglaterra o neogótico se difunde pelos demais países europeus, e depois para os Estados Unidos, Canadá e Austrália. A perícia e racionalidade construtiva do gótico - com suas estruturas reduzidas ao mínimo, arcos em ogivas, agulhas e capitéis - sublinhada pelos precursores do movimento, será reafirmada pelo arquiteto e engenheiro francês Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc (1814-1879), responsável pela restauração de diversas catedrais francesas. A Alemanha recebe os influxos do neogótico por meio dos projetos que o arquiteto George Gilbert Scott I (1811-1878) realiza no país. Na Itália, a difusão do neogótico beneficia-se dos escritos e intervenções de Estense Selvatico (1803-1880) - que projeta a fachada da Igreja de San Pietro, em Trento (1848-50) - e de Camillo Boito (1836-1914), autor de Arquitetura do medievo na Itália (1880). Elementos do neogótico entram como componentes do rococó arquitetônico da segunda metade do século XIX, que terá grande difusão no Brasil.

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Gothic Lolita

 ou "GothLoli" (, gosurori) é uma moda urbana japonesa popular entre adolescentes e jovens adultas (e por vezes pessoas do sexo masculino), que vestem roupas de inspiradas, em sua maioria, pela moda vitoriana, rococó ou edwardiana e freqüentemente tentam imitar a aparência de bonecas de porcelana ou princesas. A origem do gosurori é uma combinação da moda lolita – que envolve tentar parecer ‘fofa’ ou meiga a ponto de parecer infantil – e certas características da moda gótica.

A cultura japonesa dá muito mais importância a uma aparência e comportamento juvenis do que a ocidental, e algumas mulheres adultas compram coisas como produtos com a estampa da Hello Kitty – que no ocidente geralmente tem crianças como público-alvo. O Gosurori talvez seja uma extensão desse fenômeno, conhecido como "Cultura Kawaii".

O estilo floresceu nos idos de 1997/1998 e se tornou um estilo bem estabelecido, com suas próprias grifes, disponível em diversas boutiques, e até mesmo em algumas grandes lojas de departamentos a partir de 2001. Alguns consideram o gosurori como uma resposta ao movimento Kogal, tido pelas lolitas como “vulgar”, já que envolve exposição do corpo e sensualidade. No entanto, o gothic lolita talvez não possa ser considerado como uma subcultura propriamente dita já que não existe uma ideologia ou um credo comum a todas, um padrão de comportamento, nem música ou arte específicas a serem apreciadas - mas acima de tudo lolitas não são criaturas necessariamente grupais, que buscam socializar com outras lolitas. Sendo assim individualistas, não há como classificá-las como uma tribo.

Gothic Lolita é uma das subcategorias do visual Lolita (Loli). Outras categorias incluem Classic Lolita (mais tradicional, contando com estampas florais, cores mais claras e mais sofisticadas, e com ar mais ‘maduro’), Sweet Lolita (tons pastéis, temas angelicais, renda, laços e flores), Ero Lolita (que usa cinta-ligas, saias mais curtas, corsets e babydolls), Punk Lolita (usa de corsets, tecidos em xadrez, estampas com caveiras), Country Lolita (abusando de estampas quadriculadas e florais para criar o efeito meigo e campestre) e Gurorori (com temas mais mórbidos e obscuros, incluindo muitas vezes tapa-olho, bandagens e sangue falso).

O estilo foi influenciado e tornado ainda mais popular pela imagem de certas bandas de Visual Kei (ou rock visual, lit. “linhagem visual”), que possuem ou possuíam entre seus integrantes usuários ou fãs do visual lolita. O Visual Kei é um subgênero do rock japonês formado por bandas de visual elaborado, cujas apresentações muitas vezes contam com elementos teatrais – mas com estilo musical que muitas vezes difere de outros grupos enquadrados na mesma categoria. É importante ressaltar que várias lolitas ressentem essa ligação com visual kei e consideram lolitas fãs dessas bandas e ídolos como bandgirls e não lolitas "de verdade": como se as lolitas fãs de visual rock se vestissem de lolita apenas por influência de seus ídolos, para se encaixar com os outros fãs e não por gostarem do estilo.

Mana, o líder da extinta banda de visual kei Malice Mizer, é creditado como tendo ajudado a popularizar o Gothic Lolita. Ele criou os termos “Elegant Gothic Lolita” (EGL) e “Elegant Gothic Aristocrat” (EGA) para descrever as peças de sua própria grife Moi-même-Moitié, fundada em 1999 – que rapidamente se estabeleceu como uma das marcas mais desejadas da cena Gothic Lolita. No ocidente, o termo "EGL" diversas vezes é tratado como se abrangesse toda a moda Lolita, ou como se fosse um sinônimo de "Gothic Lolita". "EGL" na verdade refere-se somente à linha de roupas da grife Moi-même-Moitié que leva este nome - e que é formada por roupas Gothic Lolita.


 Gothic Lolita – O estiloO estereótipo de gosurori é a combinação do preto com o branco, muitas vezes especificamente tecido preto com rendas brancas, e cujas roupas são tipicamente decoradas com muitas rendas.Preto e vermelho escuro, preto e cinza,preto e azul escuro ou apenas preto, também são combinações bastante usuais. As saias são na altura dos joelhos ou um pouco mais curtas, e geralmente possuem anáguas e/ou armações por baixo para aumentar seu volume. Bloomers (calçolas) tomam o lugar de (ou complementam) as roupas de baixo das lolitas. Como na moda japonesa em geral, meias 5/8, 7/8 e ¾ são extremamente populares. O uso de meias listradas e meia-calça branca ou preta, ambas foscas, também é comum, embora as listradas sejam mal-vistas em certos círculos. Sapatos boneca e botas -quase sempre com bicos redondos e com saltos plataforma altos, saltos quadrados ou sem salto algum - completam o visual. Blusas bem ajustadas com babados e acabamento de renda também são populares, assim como camisas com jabots e golas arredondadas (peter pan collar). As roupas costumam ser recatadas, incluindo mangas longas e bufantes. Decotes e saias curtas demais não são parte da moda lolita (exceto, talvez, no caso das erololita). Particularmente no “EGA”, usam-se saias longas e casacos que fogem do estilo excessivamente infantil da gosurori típica.

Alguns outros elementos que por vezes aparecem na moda incluem aventais em estilo Alice no País das Maravilhas, cartolas e mini-cartolas, chapéus em miniatura, coroas, arcos com laços, sombrinhas, luvas de renda e retângulos ou círculos de tecido enfeitados com renda, laços, flores e afins, usados no alto da cabeça, seja centralizado ou de lado dependendo do formato (headpieces ou headdresses). Os acessórios Lolita costumam possuir temas como naipes de baralho, asinhas, coroas, corações, laços, borboletas, animais... As Gothic Lolitas diversas vezes carregam outros acessórios como bolsas em forma de morcego, caixões, crucifixos e afins. Ursinhos de pelúcia e outros brinquedos do tipo também são comuns, e algumas marcas fazem bichinhos específicos para as gosurori. Muitas carregam bonecas de porcelana ou pano, ou Super Dollfies.

O cabelo das Lolitas muitas vezes é cacheado para completar o visual boneca de porcelana, e a franja reta acima dos olhos é uma constante, embora não uma regra. Os tons de cabelo mais freqüentes são o negro e castanho escuro usuais das japonesas, assim como o castanho claro. Cores fortes como rosa, vermelho, roxo e azul são raras a não ser entre bandgirls e punk lolitas. Perucas, especialmente loiras, também são muito populares, assim como apliques. Um corte de cabelo comum é o hime cut [“corte princesa”], com franja reta acima dos olhos, mechas na altura das maças do rosto, boca ou queixo nas laterais do rosto, e comprido atrás.

A maquiagem é utilizada de maneira esparsa ou moderada e vista com mais freqüência em gothic lolita do que em qualquer outro estilo. Delineador negro é comum, mas sem excessos. Prefere-se tons pálidos de pele em gothic lolita, e rubor saudável (conseguido com blush) em outros estilos. Algumas vezes vê-se batom vermelho ou preto, mas maquiagem mais clara é a regra geral. Cílios e unhas postiças são usados freqüentemente.
 "Lolita"Embora o termo “Lolita” originalmente possa ser visto como uma referência ao livro de Vladimir Nabokov, e gosuroris geralmente sejam adolescentes, a maioria das seguidoras do estilo não o considera sensual e se incomoda quando ele é interpretado desta maneira. Tentativas de mudar a visão do público geral sobre o estilo Lolita, desvinculando-o da idéia de uma garotinha sensual e tentadora, são freqüentes entre as lolitas ocidentais. Lolitas em geral se apresentam como crianças vitorianas, bonecas, princesas ou jovens recatadas, e preferem parecer ‘meigas’ a ‘sexy’. O uso da palavra pode ser considerado como wasei-eigo, ou o uso de palavras originárias do inglês que ganham outro significado em japonês. O estilo erololita (erotic + lolita), no entanto, usa de influências menos ingênuas. As erololi usam saias rodadas mais curtas, cinta-liga à mostra, corsets e afins – mas a vulgaridade, ainda assim, passa longe.
] Cultura Goth LoliNo Japão, o estilo tem recebido grande atenção da mídia, particularmente depois de 2001 e do “lolita boom”. As lolitas já tinham boa visibilidade nas ruas de Tokyo e Osaka, no entanto. Ultimamente, lolitas tem aparecido na televisão, no mangá (como em Paradise Kiss, no qual uma das personagens se veste de lolita – sweet lolita ou punk lolita, no geral - de Ai Yazawa) e jogos de computador. Fora do Japão, o gothic lolita ainda é um estilo periférico, embora esteja crescendo em popularidade. Juntamente com cosplay e outros fenômenos culturais japoneses, algumas vezes gothic lolitas ocidentais podem ser vistas em eventos de anime e shows na Europa e nas Américas. O estilo ainda não é muito conhecido pelas massas fora do Japão. Revistas sobre o estilo estão disponíveis para a venda na internet e em lojas de revistas japonesas, que também vendem mangá. Fãs do gothic lolita na Europa e nas Américas costumam importar ou costurar suas próprias roupas no estilo, algumas vezes criando lojas online e vendendo seus designs graças à dificuldade de comprar as originais japonesas – e seu preço.
 Gothic & Lolita BibleÉ uma revista publicada de maneira irregular e que teve um papel fundamental em promover e definir o estilo. O nome Gothic & Lolita Bible se refere ao fato da revista publicar coisas sobre tanto o gótico quando o Lolita como um todo, e NÃO por ela se dedicar somente ao Gothic Lolita.

A revista de mais de 100 páginas inclui dicas de moda e maquiagem, fotos, moldes para costura, catálogos, receitas, entrevistas com astros do Visual Kei e do estilo lolita ou gótico no Japão (ou até mesmo fora dele), histórias em estilo mangá, poesia e idéias de decoração. A G&LB, como o nome da revista é abreviado, não deve ser vista como um livro de regras de como ser lolita, mas como uma revista de referências e dicas.

Um dos ícones da cultura Gothic Lolita, o escritor Novala Takemoto, escreve para a G&LB e lá dissemina suas idéias através de poemas e colunas.
 ComprasNo momento o coração da subcultura Gothic Lolita, ao menos comercialmente, é a loja de departamentos Maruione em Shinjuku, que possui quatro andares totalmente voltados ao estilo (dentre outros relacionados).

Diversas grifes japonesas, vendem dentro do Japão, mas muitas se utilizam de sites para a exportação.

Há também pessoas em comunidades de relacionamento que vendem roupas Lolita pela Internet em todo o Brasil.
 Conexões com o Gótico"Gothic lolita" como uma moda não é particularmente associada com algum estilo de música ou outros interesses em comum como no estilo gótico, e indivíduos que seguem a moda costumam ter suas preferência dentro da grande variedades de estilos dentro do j-pop ou da música clássica(embora muitos prefiram visual kei).

No Japão, o gótico é uma subcultura com relativamente poucos seguidores, em parte porque a ênfase em identidade visual da cultura jovem japonesa faz com que outros fatores como música e literatura tenham importância menor que a aparência e em parte porque o Cristianismo e a cultura germânica, de grande influência no movimento gótico, não são parte integral da sociedade. No Japão, pessoas que ouviram o termo “goth” costumam achar que ele se refere a “Gothic Lolita”, exceto pelos próprios góticos, que enfatizam a diferença entre ambos.

No entanto, devido à popularidade do visual gosurori nos anos de 2001 até 2004, e com sua crescente aceitação, boates góticas e eventos para o público gótico tem incluído elementos Gothic Lolita para atrair mais consumidores. Assim sendo, diversos “clubes góticos” japoneses contam com djs tocando j-pop ou visual kei e estética Gothic Lolita.
Conexões com o CosplayO estilo lolita não deve ser visto como parte da cultura cosplay, mas como um estilo, uma moda.

Cosplay é o ato de se fantasiar como dado personagem, pessoa, ou estereótipo. Podem haver, por exemplo, cosplayers de membros de bandas populares, personagens de filmes, enfermeiras ou, o mais comum, personagens de animes e mangás. O ato de fazer cosplay, embora muitas vezes levado a sério e mesmo sendo um hobby custoso, não tem pretensões de ser um estilo usado no dia-a-dia ou uma moda de fato.

Lolita, no entanto, é um estilo de roupa que não tenta reproduzir com fidelidade a aparência e comportamento de outra pessoa. Tampouco as lolitas pretendem estar fantasiadas quando se vestem segundo o estilo, já que lolita é moda. Elas vêem Lolita como suas roupas, sua indumentária típica, e não como uma ‘brincadeira’, e se ofendem ao serem confundidas com cosplayers - o que gerou uma certa rixa entre lolitas e cosplayers no Japão.
 Anime e Mangá e bonecas pullipsComo o gosurori é popular entre os fãs de animação e histórias em quadrinhos japonesas, personagens vestidos em algum dos subestilos Lolita (ou como Maid, que alguns consideram parte do Lolita e outros não) podem ser encontrados com relativa facilidade. As próprias lolitas japonesas, no entanto, mantêm relativa distância de muitos destes mangás, sendo que seu público geralmente é formado por fãs do sexo masculino.

Alguns dos animes e mangás mais conhecidos que retratam uma ou mais pessoas que se vestem dentro do estilo lolita ou de suas vertentes incluem Princess Princess, Paradise Kiss (publicado pela Conrad), NANA, X-Day, Le Portrait de Petit Cossette, Rozen Maiden, Tsukuyomi - Moon Phase, Othello,full moon wo sagashite, Cat Street , xxxHOLiC (publicado no Brasil pela JBC), Pitaten, Conde Cain e God Child.

A personagem Misa Amane do anime Death Note e a Chii de Chobits são freqüentemente confundidas como lolitas por iniciantes e fãs de anime. Misa usa uma roupa lolita apenas durante toda a série e personagens como a Chii e Sakura, de Card Captor Sakura possuem alguma influência lolita que pode ser notada pelas saias rodadas, babados e frufrus, mas não são nenhuma vertente da moda lolita.

Pullip dolls São bonecas fabricadas no Japão pela Groove direcionada a colecionadores pouco difundida no Brasil, mas ganhando espaço, há muitos colecionadores de pullips aqui no Brasil e em muitas partes do mundo, principalmente no japão, possui grupos isolados de gothic lolitas que se vestem mesmo como lolitas aqui no Brasil, mas é muito comum no Japão
Cinema e TelevisãoA personagem principal de Shimotsuma Monogatari (cujo título internacional é Kamikaze Girls), filme baseado em um romance de Novala Takemoto, se veste segundo o estilo Sweet Lolita. Sua grife favorita é Baby, the Stars Shine Bright. A personagem principal do filme Peep "TV" Show é uma gothic lolita. A dupla de vilãs do super sentai Mahou Sentai Magiranger se veste no estilo Lolita.


Gothic metal

 (também conhecido como goth metal ou metal gótico) é um gênero do heavy metal que evoluiu do death/doom metal, e caracteriza-se por seu clima melancólico e um enfoque sombrio em temas como religião, sexualidade e morte. Muitas das bandas do gênero utilizam elementos da música erudita como coros e orquestras (produzidos, na maioria das vezes, por sintetizadores) e vocais líricos. Alguns acreditam que pesar de possuir influência do rock gótico, o gothic metal não é um tipo de música gótica, pelo fato da subcultura gótica nunca ter tido nenhuma relação com o metal.[1] Entretanto tal argumento mostra-se falacioso tendo em vista que, diferentemente do metal, o gótico se caracteriza por um conjunto de diretrises filosóficas e literárias (ver Ultra-romantismo e Simbolismo) que não excluem discriminadamente estruturas rítimicas, melódicas ou outras meramente formais de um gênero musical em específico seja ele qual for. Isso significa que os temas líricos ditos góticos estão seujeitos a diferentes representações musicais, incluido o metal, posto que este gênero carece de orientação temática própria ou unificadora e tende a aderir valores, filosofias e ideologias de outras tribos ou culturas. O termo foi cunhado por Nick Holmes, vocalista do Paradise Lost[2] e o álbum Icon lançado em 1993 pela banda, já apresentava essa sonoridade.
Características

O gothic metal é considerado um gênero musical bastante amplo gerando diversas discussões sobre o que é necessário para uma banda ser considerada do estilo gothic metal. Alguns pontos comuns entre estas bandas podem ser citados abaixo:

A afinação dos instrumentos de corda tende a ser mais grave que o normal (E); variam entre D (Tiamat[3], Paradise Lost[4]), C# (My Dying Bride[5]), ou até B (Type O Negative[6]).
Os teclados tem um papel de destaque neste estilo, auxiliando na criação da atmosfera e clima das canções. Os teclados são utilizados para simular outros instrumentos em sua maioria de sopro ou de cordas.
As características dos vocais é a personalidade feminina, mas algumas bandas, como a pioneira Paradise Lost, possui vocais masculinos. Os vocais masculinos podem ser tanto de um tenor ou barítono quanto guturais. Já os vocais femininos tendem a ser agudos e operísticos (geralmente soprano), por vezes cantados em um tom regular com vários efeitos de reverberação. Nos backing vocals temos a utilização de coros e de canto gregoriano.
A atmosfera das canções de gothic metal é sombria, porém sem a lentidão do doom metal ou a virtuose do symphonic metal e do power metal (estilos musicais às vezes associados ao gothic metal, por causa de bandas como Nightwish e After Forever que costumam mesclar a temática gótica às suas composições.

 

Temática

As letras do gothic metal abordam alegoricamente temas de escolas literárias tradicionais do século XIX como o Ultra-romantismo e o Simbolismo incluíndo críticas à religião, horror, tragédias e romances, histórias de fantasia e ficção científica, releituras mitológicas e temas medievais. Estas duas últimas características são notadas em diversas bandas de gothic metal, porém, não são essenciais.

O metal gótico é permeado pelo lado escatológico do imaginário judaico-cristão. Alguns exemplos:

A banda inglesa Paradise Lost tirou seu nome do poema épico de John Milton, O Paraíso Perdido (1667), onde Lúcifer é tratado como uma figura trágica.
Os suecos do Tiamat tiraram seu nome de uma divindade suméria, uma "serpente do abismo" que luta com Deus no momento da criação do mundo.

Christian DeathO gênero death rock, através de bandas como Christian Death, teve grande influência no que seria futuramente o gothic metal, mas esta influência parece vir dos últimos trabalhos da banda com Valor Kand, que considerava o estilo da banda como um tipo de heavy metal[7] diferentemente da formação original da banda com Rozz Williams, época na qual a banda possuia grande influencia do punk rock e glam rock.[8]

Apesar de Rozz Williams nunca ter negado suas raízes hard rock - especificamente o Kiss e Alice Cooper[9] -, com a saída dele o Christian Death tendeu visivelmente ao Heavy metal. Um exemplo disso é Born in a Womb, Died in a Tomb, faixa de abertura do álbum All the Hate (1989); essa música têm alguns elementos bem explícitos do Thrash metal.

Apesar de sua fusão pioneira entre metal e rock gótico, a música do Christian Death não transcendeu o círculo composto pelos fãs de Death Rock. A oportunidade disso acontecer veio quando a Century Media quis lançar o seu disco duplo ao vivo deles, o Amen (1995); essa oportunidade veio água abaixo quando a Century Media descobriu que a banda tinha pêgo a arte da capa sem a devida autorização, forçando a gravadora a retirar o disco do mercado.

 

Christian Death

O gênero death rock, através de bandas como Christian Death, teve grande influência no que seria futuramente o gothic metal, mas esta influência parece vir dos últimos trabalhos da banda com Valor Kand, que considerava o estilo da banda como um tipo de heavy metal[7] diferentemente da formação original da banda com Rozz Williams, época na qual a banda possuia grande influencia do punk rock e glam rock.[8]

Apesar de Rozz Williams nunca ter negado suas raízes hard rock - especificamente o Kiss e Alice Cooper[9] -, com a saída dele o Christian Death tendeu visivelmente ao Heavy metal. Um exemplo disso é Born in a Womb, Died in a Tomb, faixa de abertura do álbum All the Hate (1989); essa música têm alguns elementos bem explícitos do Thrash metal.

Apesar de sua fusão pioneira entre metal e rock gótico, a música do Christian Death não transcendeu o círculo composto pelos fãs de Death Rock. A oportunidade disso acontecer veio quando a Century Media quis lançar o seu disco duplo ao vivo deles, o Amen (1995); essa oportunidade veio água abaixo quando a Century Media descobriu que a banda tinha pêgo a arte da capa sem a devida autorização, forçando a gravadora a retirar o disco do mercado.
HistóriaO gothic metal surgiu no início da década de 1990, na Europa e nos Estados Unidos.
 Estados UnidosNos EUA o estilo foi capitaneado pelo Danzig, Shadow Project (a então nova banda de Rozz Williams) e o Type O Negative (a partir do Bloody Kisses). O Christian Death segue logo depois, assumindo definitivamente a influência do heavy metal com três dos melhores álbuns de sua carreira: Sexy Death God (1994), Prophecies (1996) e Pornographic Messiah (1998). Mesmo tendo o mérito de aparecer ligeiramente antes dos grupos europeus de goth metal, os representantes do estilo nos EUA tem uma grande desvantagem: eles nunca fizeram parte de uma "cena" coesa, tendo pouco ou nenhum contato entre si (com exceção das brigas entre o Christian Death pós-Williams e o Shadow Project).
EuropaNa Inglaterra o trio do Northern Doom[18] escreveu as regras do jogo. O passo inicial foi dado pelo Paradise Lost, no seu paradigmático Gothic (1991). Ainda com a sonoridade doom / death metal do primeiro disco (Lost Paradise, 1990), a banda no entanto se aventura bem além dos limites estreitos do metal extremo da época. Assim como o Celtic Frost o Paradise Lost incorpora vocais "líricos", tímpanos e arranjos orquestrais (emitidos através de um sintetizador). Ele também cria dois elementos que compoem a formula básica do gothic metal:

Uma guitarra "base" fazendo power chords enquanto uma outra faz fraseados "melódicos" repetitivos, nas cordas mais agudas;
As guitarras tocando riffs num intervalo (música) de 5º ou 6º nas cordas mais graves.
Depois de gothic explodiram bandas de doom / death metal pela Europa inteira, entre 1992-1994. Muitas delas iriam mais tarde fazer parte da 2º geração do goth metal: Amorphis,Crematory, Cemetery e Theatre of Tragedy, entre outros. Algumas chegaram nesse mesmo caminho independente do Paradise Lost, como foi o caso do Tiamat e o ]

My Dying Bride.
 BrasilO Gothic Metal no Brasil obteve notoriedade em alguns períodos, com grandes eventos organizados principalmente em São Paulo, Curitiba e Santos, podemos citar algumas das principais bandas da história do Gothic Metal;

Dark Eden

Formada em junho de 1998 em Santos-SP, Brasil, por Gustavo Branco, inicialmente com o nome de “Atom Edge”, o Dark Eden è uma banda de Dark Metal, com uma temática literária poética, porém obscura, contos sobre desejos proibidos e relacionamentos vida/morte, homem/mulher bem/mal são muito do que a banda fala, com uma forte tendência para o Black Metal, devido ao grande peso de suas músicas, mas que também exploram muito bem a beleza do vocal feminino e de belos teclados clássicos, o que tornam o Dark Eden uma banda especial, quase como um Teatro representado através da música, profunda e penetrante. Ainda no ano de 98 a banda gravou seu primeiro material, em Guarulhos, no estúdio Mamuth Z, após ganhar um concurso de bandas, na mesma cidade.

Silent Cry

Silent Cry teve inicio em 1993 com Jefferson Britto (Drums,Vocals), e Dilpho Castro (Guitars and vocals). Para completar o grupo se juntou à banda o baixista e amigo Cristiano Jarbas, e logo em seguida o tecladista Antonio Mattos. Logo Cristiano deixaria a banda por motivos pessoais e o convidado para substituí-lo foi Jaderson Vitorino. Com esta formação, em 1994 a banda lançaria seu primeiro trabalho em forma de uma demo tape intitulada "Tanatofilo, opulente plenilunio", demo esta que abriu muitas portas, expondo a banda ao cenário underground brasileiro

Master of Darknes

Banda formada em 2002 em Santos/SP, por Paulo Keller. Inicialmente se apresentava tocando covers de Theatre of Tragedy, Tristania, Within Temptation e After Forever, seguindo para composições próprias. Em sua formação original seu instrumental era comandado por Tatiana Henna (Teclado) e Christian Bacci (Guitarra), contava com a experiência de Rodolfo Alexandre (Bateria), com o peso de Alex Bacci (Baixo) e com a guitarra base de Marcos Ghelere, os vocais ficavam por conta de Paulo Keller e Lidiane Sampaio.

A banda teve diversas formações e encerrou suas atividades em 2007 com grandes composições como "Falling Tears" e "Burning Soul" ambas compostas pelo guitarrista Karl Heinz que participou da banda no ano de 2006. Atualmente Christian Bacci é baixista da conceituada banda Opus Tenebrae.
 Os primeiros discos de gothic metalO primeiro disco de gothic metal - apesar do termo ainda não ter sido cunhado - foi Icon (1993), do Paradise Lost. A banda simplificou suas músicas e se livrou dos riffs de death metal e dos andamentos lúgubres do doom metal. Nick Holmes também substituiu o seu vocal gutural por um timbre de voz bem parecido com o de James Hetfield (Metallica).

No mesmo ano é lançado Serenades do Anathema. Apesar de musicalmente situado dentro do death/doom metal, não tendo, assim, nada do que hoje é considerado gothic metal, o álbum tinha uma faixa, "Sleepless", um meio termo entre The Cure e Metallica que viria a ser, diretamente ou indiretamente, um modelo a ser seguido no emergente gothic metal.

Por último temos o Wildhoney (1994), do Tiamat. Considerado inclassificável quando lançado (não parecia com nada do underground metállico da época), o disco criou um novo precedente no mundo do metal. Wildhoney juntou mundos díspares - Slayer com Pink Floyd, p. ex. - e acabou sendo um dos álbuns que definiu o gothic metal. Seu clima melancólico, seus experimentalismos floydianos e alternância de Edlund entre seu vocal gutural e seu vocal mais "cantado" ainda servem de referência até hoje para muitas bandas de gothic metal.
 Rumo ao mainstream[editar] Type O NegativeO primeiro "disco de sucesso" do gênero foi o Bloody Kisses (1993), do Type O Negative. O disco em questão tinha uma versatilidade e apelo "pop" muito superior ao dos seus contemporâneos europeus; Bloody Kisses conseguia mesclar de forma coerente Hardcore punk ("Kill All the White People"), Industrial (as várias vinhetas do disco) e Pop psicodélico ("Set Me On Fire", "Can't Lose You"). O Bloody Kisses deu várias oportunidades à banda: foram incluídos no tributo ao Black Sabbath[19] (Nativity In Black, 1994) e fizeram turnês ao lado do Danzig, Pantera, Nine Inch Nails e Mötley Crüe.[20] O TON também teve uma música sua incluída na trilha do filme Mortal Kombat (1995), um disco de platina nos EUA.[21]

Cabe dizer que até hoje já foram vendidas mais de um milhão de cópias de Bloody Kisses só nos Estados Unidos.[22] A banda também conseguiu um disco de ouro por October Rust (1996).[22]
 Paradise Lost O Bloody Kisses europeu foi Draconian Times (1995), do Paradise Lost. Nesse época a banda já tinha conseguido vender mundialmente 1 milhão discos,[23] um marco na história do metal underground só alcançado depois pelo Cannibal Corpse[24] e Cradle of Filth.

Dez anos depois, o Paradise Lost conseguiu dobrar essa marca[25] - mesmo sem nunca ter conseguido um só disco de ouro ou platina. Há também rumores persistentes de que disco Icon (1993) teria ultrapassado as vendas do álbum hômonimo do Metallica na Alemanha,[26] o que não é bem verdade.[27]
 Controvérsias[editar] O que é - e o que não é - gothic metalUma grande ironia do gothic metal contemporâneo é o fato de que seus grupos mais bem-sucedidos não pertencem ao gênero. A culpa dessa confusão vêm uma visão estereotipada do gothic metal: bandas de metal com vocalistas femininas e floreios neoclássicos[28]. Essa generalização acaba englobando bandas como Nightwish, Epica, Within Temptation, After Forever e Evanescence.
Nightwish Uma banda frequentemente confundida como banda de "metal gótico" é o Nightwish. Numa entrevista cedida ao site espanhol Hall of Metal, Tuomas Holopainen (Tecladista e líder do Nightwish) disse o seguinte a respeito dessa questão:

 Eu não considero o Nightwish uma banda de metal gótico. Esse estilo musical é característico do Paradise Lost, Type O Negative ou Lacrimosa no começo de suas carreiras. Talvez pudéssemos ser gothic metal pelo conteúdo de nossas letras, mas mesmo assim eu penso que não temos nada a ver com o estilo.[29]

— Tuomas Holopainen

Numa outra entrevista Holopainen afirma que o Nightwish é "Heavy metal melódico com uma voz feminina".[30] A banda na realidade enquadra-se no Symhonic/Power Metal. Até as influências do Nightwish são distintas da maioria dos grupos de gothic metal: Stratovarius,[22] Megadeth[31] e as trilhas sonoras de Hans Zimmer, Danny Elfman, James Horner e Michael Nyman.[32]

Bandas semelhantes ao Nightwish, tal como Epica, Within Temptation e After Forever, pertencem ao virtuoso Symphonic Metal, ainda que certas canções lembrem o Gothic Metal por um eventual clima sombrio e temas líricos românticos.
 Góticos e o gothic metalO metal gótico atraiu muitos neófitos para a cena gótica. Entretanto, ele foi também alvo de críticas por parte de veteranos dessa mesma cena. Uma parcela dos "antigos góticos" desaprovam o gothic metal pelo fato da raíz do estilo ser o metal. O metal é considerado por eles um estilo machista e misógino. Entretanto, trata-se de um preconceito infundado posto que o metal carece de ideologia própria e unificadora que possa ser entendida de tal forma. Há também os acreditam que sua ênfase na agressividade de guitarras "pesadas" não seja condizente com a "alma feminina" da cultura gótica. Argumentam também que o fato de algumas bandas serem introduzidas à mídia muito facilmente tende por acabar classificando toda banda que tenha vocais femininos e instrumentos sinfônicos como uma banda gótica.


Gótico (estilo de vida)

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A subcultura gótica (chamada de Dark no início dos anos oitenta apenas no Brasil) é uma cultura que teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A subcultura gótica abrange um estilo de vida, estando ela associada diretamente a musica Darkwave/Gothic Rock, Pós Punk, Ethereal Wave, a estética (visual, moda e vestuário) com maquiagem e penteados alternativos (cabelos desfiados, desarrumados e desgrenhados) e uma certa bagagem filosófica e literária. A música se volta para temas que glamorizam a decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética sombria se traduz na combinação de vestuário, desde death rock, punk, renascentista e moda vitoriana essencialmente baseados no Preto, em algumas vezes com adições lilas, roxo, carmesim.
 O gótico em siAo longo da história, o termo Gótico foi usado como adjetivo ou classificação de diversas manifestações artísticas, estéticas e comportamentais. Dessa maneira, podemos ter uma noção da diversidade de significados que esta palavra traz em si.

Originalmente, Gótico deriva-se de Godos, povo germânico considerado bárbaro que diluiu-se aproximadamente no ano 700 d.C.. Como metáfora, o termo foi usado pela primeira vez no início da Renascença, para designar pejorativamente a tendência arquitetônica, criada pela Igreja Católica, da baixa Idade Média e, por conseqüência, toda produção artística deste período. Assim, a arquitetura foi classificada como gótica, referindo-se ao seu estilo "bárbaro", se comparado às tendências românicas da época.

No século XVIII, como reação ao Iluminismo, surge o Romantismo que idealiza uma Idade Média, que na verdade nunca existiu. Nesse período o termo Gótico passa a designar uma parcela da literatura romântica. Como a Idade Média também é conhecida como "Idade das Trevas", o termo é aplicado como sinônimo de medieval, sombrio, macabro e por vezes, sobrenatural. As expressões Gothic Novel e Gothic Literature são utilizadas para designar este sub-gênero romântico, que trazia enredos sobrenaturais ambientados em cenários sombrios como castelos em ruínas e cemitérios. Assim, o termo Gothicism, de origem inglesa, é associado ao conjunto de obras da literatura gótica. Posteriormente, influenciado pela Literatura Gótica, surge o ultra-romantismo, um subgênero do romantismo que tem o tédio, a morbidez e a dramaticidade como algumas características mais significativas.

No final da década de 70 surge a subcultura gótica influenciada por várias correntes artísticas, como o Expressionismo, o Decadentismo, a Cultura de Cabaré e Beatnick. Seus adeptos foram primeiramente chamados de Darks, aqui no Brasil, e curtiam bandas como Joy Division, Bauhaus, The Sisters of Mercy, entre tantas outras. Atualmente, a subcultura gótica permanece em atividade e em constante renovação cultural, que não se baseia apenas na música e no comportamento, mas em inúmeras outras expressões artísticas.

Nos meados da década de 90, viu-se emergir uma corrente cultural caracterizada por alguns elementos comportamentais comuns ao romantismo do século XVIII, como a melancolia e o obscurantismo, por exemplo. Na ausência de uma classificação mais precisa, esta corrente foi denominada Cultura Obscura. Porém, de forma ampla e talvez até equivocada, o termo Goticismo também é usado para denominá-la.

Há algumas semelhanças entre Cultura Obscura e Subcultura Gótica. Mas há também diferenças essenciais que as tornam distintas. Por exemplo, a Cultura Obscura caracteriza-se por valores individuais e não possui raízes históricas concretas como a subcultura gótica.

Entre os apreciadores da Cultura Obscura, é possível determinar alguns itens comuns, como a valorização e contemplação das diversas manifestações artísticas. Além de uma perspectiva poética e subjetiva sobre a própria existência; uma visão positiva sobre solidão, melancolia e tristeza; introspecção, medievalismo, entre outros.

Sintetizar em palavras um universo de questões filosóficas, espirituais e ideológicas que agem na razão humana, traz definições frágeis e incompletas de sua essência. Obscuro, Sombrio ou Gótico podem ser adjetivos de diversos contextos e conotações. Mas é, principalmente, o espelho que reflete uma personalidade.

[editar] O desvinculamento do sentido original do termo góticoO termo gótico (do alemão: goth ou inglês gothic) foi usado através dos séculos sob vários significados, às vezes sem ligação alguma. Incialmente, por volta do século V DC, um povo Germânico conhecido como Godo, invadiu o Império Romano do Ocidente, levando a queda do império. Desde então, o termo Godo, que evolui para o termo Gótico, ganhou sentido perjorativo, de forma a atribuir tudo que fosse bárbaro, de gótico. A palavra ao longo dos tempos, se tornou sinônimo de tudo que fosse medieval, sombrio, assustador, fantasmagórico, macabro, amedrontador e similares.

O uso do termo 'gótico', como musica, subcultura e estilo de vida, surgiu no início da década de 80. A mídia de massa ao entrevistar integrantes das diversas bandas relacionadas ao Pós Punk com temáticas e atmosferas obscuras em suas músicas, por vezes recebia respostas semelhantes a: 'de temática sombria e soturna, 'gótica. Na metade da década de 80 o estilo já havia se disseminado por vários outros países (incluindo o Brasil e Portugal) e o termo acabou por ir junto com ele e até hoje é usado para denominar a cultura.

[editar] O uso do termo "gótico" na HistóriaDesde a década de 90 a sub-cultura gótica começou a sofrer de algumas distorções por parte de enganos frequentes como o de que o termo "gótico" sempre esteve ligado através da história, e portanto, os góticos de hoje seriam legítimos descendentes dos godos.

As catedrais da baixa Idade Média, de arquitetura Gótica, começaram a ser construídas no século XI na França, sem nem sequer receber esse nome na época.

Séculos depois, na Renascença, os iluministas, que se opunham ao pensamento Medieval, as chamaram pejorativamente de Góticas, em alusão aos Godos, como sinônimos de barbaros. Na época de sua construção eram chamadas "opus francigenarum" ou seja, arte francesa. Quanto aos bárbaros "Godos", que invadiram o império romano, foi um acontecimento dado por volta do século V d.C., logo se vê então que são mais de cinco séculos de diferença histórico-cultural, o que já havia feito uma diluição da cultura dos godos na Europa.

Do marco da construção das catedrais góticas (Do século XI até XIV) até a época em que surgiu um movimento literário chamado novela gótica e outro chamado romantismo (Século XVIII para XIX) já haviam se passado mais outros tantos séculos de diferença cultural e, portanto, a imagem de Gótico foi estabelecida como sombrio, fantasmagórico e misterioso, em um revivalismo da Idade Média.

O que era um nome pejorativo passou a ser um nome designador de uma estética "Cool". Terminamos assim de falar do sentido da palavra através do tempo sem ligá-la totalmente à cultura e mostrar que até esse ponto, os góticos da subcultura iniciada na década de 80 não são descendentes dos Godoss dos séculos passados de forma alguma, pois nem sequer tiveram alguma ligação através de suas épocas.

A ligação dos góticos contemporâneos com os antigos movimentos artísticos assim intitulados, está nas músicas, na literatura e na estética de forma indireta.

A sub-cultura gótica não possui literatura própria, embora existam livros que catalogam bandas dentro de sub-gêneros da música gótica como obras do autor Britânico Mick Mercer, contexto histórico como "Goth Chic" (basicamente uma enciclopédia do termo "gótico") de Gavin Baddeley, livros que falem sobre estética/comportamento como o "Gothic charm School" da autora Americana Jillian Venters, ou como prefere ser chamada: "Lady of the Good Manners" (como tradução: "Senhora das boas maneiras"), e livros que tratem de comportamento, como "Goth. Identity, Style and Subculture" de Paul Hodkinson.

Mas há vários estilos literários apreciados por seus integrantes, entre eles, no Horror Gótico (Horace Walpole, Mary Shelley, Bram Stocker, etc), Romantismo (William Blake, Lord Byron, Edgar Allan Poe, etc) a poesia Simbolista/Decadentista (Charles Baudelaire, T.S. Eliot, Rimbaud, Oscar Wilde, etc) o romance Existencialista (Camus, Sartre, etc), Literatura Beat (Ginsberg, William Burroughs), entre outros.

Dessa forma, essa cultura fez releituras ou sátiras do Horror Gótioa. Essa literatura também serviu de tema para movimentos artísticos anteriores, que influenciaram a cultura estética dos anos 1980, como por exemplo o Expressionismo.

Na literatura brasileira, os autores mais respeitados por integrantes da sub-cultura gótica são: Augusto dos Anjos, Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães. Dentro da literatura portuguesa os autores mais respeitados são Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Lima de Freitas, Camilo Pessanha, Florbela Espanca, David Soares, Mário de Sá Carneiro entre outros.

Fonte: Dicionário de Português
subcultura (sub- + cultura) s. f. 1. Cultura obtida a partir de outra. 2. Grupo de pessoas com características específicas que criam ou pretendem criar uma subdivisão cultural.

cultura s. f. 1. Ato, arte, modo de cultivar. 2. Lavoura. 3. Conjunto das operações necessárias para que a terra produza. 4. Vegetal cultivado. 5. Meio de conservar, aumentar e utilizar certos produtos naturais. 6. Fig. Aplicação do espírito a (determinado estudo ou trabalho intelectual). 7. Instrução, saber, estudo. 8. Apuro; perfeição; cuidado.

Assim sendo, os góticos são uma sub-cultura, pois não apareceram de outra nem tão pouco criaram ou tentam criar uma subdivisão, é simplesmente uma sub-cultura como qualquer outra, tem suas origens fundamentadas em ideais, seja a arte (dança, música, pintura e teatro), a escrita, a filosofia, dentre outras.
Religião e simbolismoA subcultura Gótico/Darkwave é uma subcultura laica, ou seja, é neutra à qualquer religião. É comum pessoas de fora da subcultura pensarem que os góticos estão diretamente ligados à esoterismo, anticristianismo e paganismo, sendo tal afirmação uma idéia equivocada. Isso quer dizer que cada indivíduo da subcultura Gótica é livre para seguir a religião que melhor lhes forem conveniente, seja ela teísta ou mesmo não seguindo nenhuma religião.

Os tidos wannabes - Uma gíria entre pessoas da sub-cultura gótica, que em sua semântica refere-se a um determinado sujeito novo, curioso e, mais diretamente, que "quer 'ser'" parte da mesma - Geralmente seguem à risca presunçosa e equivocada em denominarem aos outros pertencentes a ela apenas como Wiccas, Pagãos ou satânicos, sendo estes, como mencionado inicialmente, livres de qualquer doutrina ou Sociedade Secreta.

Algum recurso de preâmbulo religioso é utilizado como temática, para músicas ou estética. Um crucifixo, por exemplo, pode, teatralmente, simbolizar a tortura (Crucio = tortura), pois a cruz foi cunhada em Roma, como instrumento para tal, antes mesmo do nascimento de Cristo. Simbolicamente no sentido de estética não vem totalmente ligado à música, as vestes góticas vieram de acordo com a ideologia a que ele pertence.Um resumo dos beats dos anos 40 aos góticos dos anos 80
As verdadeiras raízes da subcultura gótica podem ser achadas inicialmente nos anos 40\50 na cultura beat.

Os beats eram pessoas com gosto pelo que outrora fora conhecido como cabaré (na época dos grandes artistas e pensadores franceses), ou seja, ambientes boêmios, onde conversavam, bebiam, fumavam, apreciavam saraus e ouviam boa música (jazz underground e posteriormente rock). Tudo excessivamente. Tanto que os óculos escuros foram adotados ao estereótipo Beat, junto com as roupas predominantemente escuras e boina preta, por causa da fumaça.

Os cabelos eram compridos (porém mais curtos que os dos Hippies) e e eram comuns um tipo de cavanhaque bem aparado em linha ao longo do queixo. Nos Estados Unidos o movimento se tornou menos "intelectualizado", e mais junkie e desleixado. O primeiro uso do termo "Beat" ou "Beat generation" teria sido feito por Jack Kerouac no final dos anos 1940. Mas o termo só se popularizaria nos anos 50. Passou também a ser um movimento pop e "comercializável" de 57 a 61. Mas suas origens remontam ao underground dos cafés parisienses do pós-guerra. Daí vem o termo "estudante de arte existencialista e parisiense" para a postura Beat.

O Termo "Beatnik" foi cunhado pela imprensa, misturando Beat a Sputnik ( primeiro satélite russo no espaço sideral ). Os Beatniks nos 60's eram mais apolíticos ( e/ou pacifistas ), existencialistas, cool, sua poesia e música contemplava tanto o lado obscuro quanto hedonista e urbano da boemia. Porém o que era um movimento underground acabou em decadência com sua comercialização. Da diluição desse movimento surgiram talvez outros dois, o hippie e o punk]beat, ou glam punk.

Os Hippies formaram movimento politizado, expressivo (not cool), de visual colorido e cabelos muito longos. A parte do Beat que permaneceu no Hippie foi a religiosidade alternativa, muitas vezes orientalista, o "alternativismo", e alguns estilos musicais. Isso é bem o estilo de artistas que conhecemos muito bem, como Jimi Hendrix, porém não fazia a cara de outros como Iggy Pop. Uma parte dos Beats, claro, não se tornou Hippie, por discordar de suas tendências, e seguiu outros caminhos.

Logo, surge esse outro lado da ramificação temos a explosão do Glam e Glam punk. Com temáticas e abordagens mais profundas, líricas e adultas. Podemos então citar o Velvet Underground em Nova Iorque, os Stooges em Detroit e o The Doors em Los Angeles. O Velvet Underground glamouriza o decadentismo urbano, sem esperanças e floreios, para cena pop. Em 1970, surge em Nova Iorque o grupo New York Dolls com um rock crú e simples, em performances bombásticas travestidos de mulheres. "Ora, se as mulheres conquistaram o direito de se vestirem como homens, por que não?"

A temática chamou a atenção de David Bowie que a levou para o outro lado do atlântico. Junto a Marc Bolan do T-Rex, e o Roxy Music de Brian Eno e Bryan Ferry, Bowie se tornou referência mundial do Glam rock.

A abordagem do Glam Rock era basicamente o esteticismo e dandismo de Oscar Wilde e Baudelaire atualizado para os anos 70. A decadência do homem e da sociedade urbana e suas perversões hedonistas, a artificialidade, o pré-moldado, o poserismo, enfim decadence avec elegance (decadência com elegância). Dizer que Glam rock é apenas cores e purpurina é tão superficial quanto dizer que o Gótico é se vestir de preto.

A temática do Glam trazia através de músicas brilhantes (tanto em letra como melodia) a melancolia da condição humana e de temas soturnos, basta ver suas traduções. Mesmo esteticamente o Glam preservava um lado noir (sombrio). Algumas bandas como Bauhaus e Specimen, que deram origem a música gótica, não se diferenciam em quase nada das bandas incluídas no glam rock quanto à sua sonoridade. A atitude do Glam de androginia era mais do que Rockers durões, Mods (uma variante dos beats cuja diluição daria origem aos skinheads do lado mais durão e na evolução continua a transição para o Glam rock) e os Hippies conservadores estavam preparados. Era uma inversão. Além do mais naquela época nem se via mais o que fazer em termos de psicodelia, foi quando o Glam chegou e virou a cabeça de adolescentes que queriam também se vestir iguais aos seus ídolos. E a influência beat permanecia viva através do Glam.

Tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra, conceitos e estéticas Beats permaneceram ao longo do Glam e dos anos 70. O rótulo "Punk" foi dado ao movimento rock que tinha, em resposta ao rock progressivo, músicas simples em execução, mas com temas sociais importantes. Bandas experimentais, contra a música comercial das grandes gravadoras, uma geração crítica em relação à arte e consumo de sua época, interessada em questões existenciais foram consideradas Punks antes de 77. Exemplos: Talking Heads e o Patti Smith Group. Mas em 78 o termo caía em decadência já era considerado um clichê gasto e distorcido pelo sucesso de 77. O diretor da gravadora Sire Records, Seymour Stein, considerou que estas bandas tinham o mesmo feeling dos filmes do movimento cinematográfica francês de características Noir (obscura) e contra-culturais chamado "Nouvelle Vague" (New Wave, em Inglês, Neue Welle, em alemão).

Assim New wave e Pós-punk (Póstumo ao punk) seriam os termos usados para classificar estas bandas originalmente chamadas de punk antes que o termo "punk" atingisse o fim de seu auge. Simultaneamente algumas destas bandas são afiliadas a sub-cultura Gótica. Na verdade com o tempo, o termo New Wave passou a ser utilizado para as bandas mais pops e Pós-Punk, para as mais underground. Ainda então, bandas da sub-cultura Gótica eram classificadas de ambas as formas. Mas posteriormente deixou-se o new wave para bandas com um visual mais colorido e para as bandas que adotaram um tendência mais sombrias acabou-se por usar o termo pejorativo gótico, que acabou pegando.

Toda a Estética Gótica inicial vai ser uma mistura Glam (androginia, poesia urbana e maldita, maquiagens pesadas, sonoridade rock básica, dandismo, etc), que também foram reforçados por uma influência do movimento new romantic dos anos 80, e a cultura Beat (poesia urbana e maldita, existencialismo e espiritualidade difusa, roupas escuras, acid rock, cool, jazz-rock, psicodelia, etc), ora tendo uma sonoridade mais pós punk, outra mais new wave. O termo foi usado durante a década de oitenta e na década de noventa também convencionou-se tirar o new e usar dark, dessa forma: Darkwave.
Estética como visualA estética como um visual, uma vez que, gostando de determinados sub-gêneros musicais, estética, corrente literária, arte, convivência com pessoas que sentem-se atraídas e gostam do que é aceito no Gótico, ou tudo o que esteja ligado ao mesmo, torna-se quase o suficiente para que entendam seu "mecanismo". Embora, visual seja uma identidade individual (ou coletiva) de considerável importância que diferencie e caracterize em qual época e à qual sub-cultura um indivíduo pertence.

A cor Preta como tonalidade predominante acompanhada a uma postura tida como juvenil, é geralmente um arquétipo do mainstream. Sendo esta, uma limitação dos conceitos superficiais direcionados à massa no que diz respeito à sub-culturas urbanas derivadas do que chamam de "Rock". A cor preta, como representação estética, geralmente é acompanhada de uma, ou mais cores adicionadas de forma peculiar para compor os visuais dentro dos esteriótipos variantes do Gótico, ou seja, não sendo esta predominante, embora ainda sim, presente. Como simbolismo, a semântica pode variar de indivíduo para indivíduo, ou estar praticamente ausente, permanecendo como apenas questão de estética. A presença de adultos na sub-cultura especialmente a norte-americana e europeia é em grande escala, o que modifica os conceitos sobre a sub-cultura tratar-se de algo juvenil, visto que ainda preza-se pela censura conforme o que diz respeito às leis e normas básicas de todo e qualquer evento, festival e concerto.

Os tipos de estéticas ou, esteriótipos visuais, recebem mais ênfase em eventos, concertos e festivais como o Wave Gotik Treffen realizado anualmente em Leipzig, na Alemanha, M'era Luna Festival, em Hildesheim situado em Alemanha, entre outros. Geralmente em países de primeiro mundo, especialmente no continente europeu e no norte da América, onde o IDH é mais elevado, possuem mercados maiores, no qual há mão-de-obra mais especializada e qualificada em confecções de produtos estéticos e artísticos que favorecem e nutrem suas modas, e, logo são importados à outros países.

Há também fotógrafos (as) e designers que criam suas obras inspiradas em derivações estéticas da sub-cultura gótica que divulgam por páginas da internet, exposições, etc. Obras como uma forma de arte, ou mesmo, incentivo à dresscode. São também promovidos desfiles no meio undergorund por profissionais da moda como a estilista alemã Vecona (Vecona.de[1]).

Na moda das massas é muito frequente em coleções de Outono/inverno desde passarelas à lojas, onde o uso da estética gótica é tida como referencial, vide estilistas famosos como Alexander McQueen, Glória Coelho, John Galliano, Yohji Yamamoto, Karl Lagerfeld, Thierry Mugler, Jean Paul Gaultier, entre outros.

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